Mundial de 2030: "Uruguai e Argentina acreditam que caso Rubiales os pode favorecer"
Palavras de Javier Tebas. Espanha, Portugal e Marrocos estão na corrida com uma organização conjunta.
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O presidente da Liga espanhola de futebol, Javier Tebas, disse esta segunda-feira que a candidatura sul-americana à organização do Mundial'2030 de futebol pode tirar dividendos da polémica com o ex-presidente da Federação, Luís Rubiales.
"Fui ao Uruguai e Argentina, que querem organizar o Mundial, tal como a Espanha [em conjunto com Portugal e Marrocos]. Acreditam que o que se passou os pode favorecer nessa eleição, mais não posso dizer", comentou Javier Tebas.
O dirigente admitiu não ter o papel de defender a reputação do futebol espanhol, mas disse que existe um trabalho conjunto para se garantir que o que se passou não se repita, depois dos acontecimentos das últimas semanas.
Em causa está o comportamento de Luís Rubiales, que, entretanto, se demitiu do cargo de presidente da Real Federação Espanhola de futebol (RFEF), depois de enfrentar várias acusações e processos, internos e externos, após o comportamento impróprio na final do Mundial feminino, em que beijou, sem consentimento, uma jogadora, além de, na tribuna de honra, ter agarrado os próprios genitais.
"Não basta que se peça perdão, temos de trabalhar para que não exista o risco de que se volte a repetir", referiu Javier Tebas.
A reação de Tebas, que garantiu não querer ter o controlo federativo e que devem ser as associações a definir o futuro na federação, surge um dia depois de Luís Rubiales renunciar ao cargo e quando já se encontrava suspenso.
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