Mourinho sentiu-se "atacado" e diz: "Mesmo com Mbappé na próxima semana..."
Frases fortes de Mourinho, treinador da Roma, numa entrevista concedida ao Corriere dello Sport.
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Chegada à Roma: "Assinei pela Roma porque quando conheci os Friedkin [família dona do clube] gostei muito deles. [Tocou-me] A forma como falaram comigo: 'você é o treinador que queremos, só você, conhecemos o seu perfil, a sua história'. Estas palavras tocaram-me profundamente, e eu precisava disso."
Entusiasmo: "Eles transmitiram-me o seu entusiasmo, gostei da perspetiva de um projeto diferente, um contrato de três anos com crescimento progressivo, algo que nunca tinha levado em consideração. Nesta fase da carreira precisava de alguma estabilidade."
Foto que soava a recado para a direção: "Às vezes, leio que o Mourinho está a provocar a sociedade. Essa fotografia foi tirada para rir. Quanto ao avançado imaginário, posso dizer que mesmo que Mbappé chegasse na próxima semana, já vinha atrasado. Após 28 dias de trabalho, 31 treinos e seis jogos, mais reuniões de análise tática... Não ter avançado é um problema".
Arbitragem: "Em Itália senti-me atacado, violaram a minha liberdade como homem. Não me sinto confortável aqui. Tenho medo de voltar a ser penalizado, de voltar a ouvir o que ouvi ou ler o que li nos últimos dois anos. É algo que me incomoda. Talvez medo seja excessivo, mas sinto aborrecimento. O incidente com Anthony Taylor? Acabou o jogo e disse ao grupo: 'No ano que vem fico cá convosco'. 'P*** de vergonha' foi uma exclamação, um desabafo. Não insultei ninguém. Se o Anthony Taylor tivesse vindo atrás de nós depois do jogo, eu tinha dito: 'Eu errei, nós errámos, peço desculpa'".
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