Médio francês falou aos jornalistas após reforçar o Mónaco e a morte do avançado internacional português foi tema de conversa, com Pogba a refletir sobre a importância de aproveitar o tempo com entes queridos e não alimentar rancores ou vinganças por desavenças
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Contratado pelo Mónaco depois de ter cumprido uma suspensão de 18 meses por doping, Paul Pogba não ficou indiferente às mortes de Diogo Jota e do irmão André Silva, na quinta-feira, num acidente de viação em Espanha.
Em declarações aos jornalistas, o médio de 32 anos, campeão do Mundo por França em 2018, enviou as suas condolências à família do avançado internacional português do Liverpool e do extremo do Penafiel, que faleceram aos 28 e 25 anos, respetivamente, revelando ainda que esta tragédia o fez refletir sobre a vida.
“Claro que é uma notícia triste para toda a gente, foi um choque. Quando me disseram, fiquei muito surpreendido. As minhas condolências para a sua família. Isto prova que não se sabe o que pode acontecer, é um lembrete para toda a gente no mundo, todos os jogadores de futebol, que amanhã não sabemos se estamos cá. Então, há que aproveitar realmente estes momentos com a família, com as pessoas que amamos. Mesmo as pessoas que te fizeram mal, às vezes há aquela vontade de te vingares ou teres aquela raiva... Isto ajudou-me a dizer ‘Desculpa’, porque amanhã podes não estar cá ou essas pessoas com quem tiveste esses problemas podem não estar cá. É melhor aproveitarmos o tempo que temos, porque pode parar a qualquer momento”, apontou.