Presidente da Liga acredita que Moçambola vai chegar ao fim sem mais sobressaltos
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O presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), Alberto Simango, disse esta quinta-feira que o campeonato de 2025 vai terminar "sem mais sobressaltos", quando faltam menos de oito jornadas para o final, após meses de instabilidade competitiva.
"Posso assegurar que tudo indica que vamos terminar sem mais sobressaltos", afirmou Simango, em Maputo, após a formalização de um apoio de 3,19 milhões de meticais (40,8 mil euros) pela Mozal, empresa que se junta à Cervejas de Moçambique (CDM) e ao Governo no esforço de garantir a continuidade da principal prova do país.
A competição de 2025, com 14 equipas, tem sofrido vários reveses, desde logo arrancando em 17 de maio, e não em 26 de março como previsto. Foi, depois, suspensa por duas semanas, em 10 de julho, por indisponibilidade da companhia estatal LAM em assegurar o transporte aéreo das equipas por falta de pagamento dos clubes, alegando 100 milhões de meticais (cerca de 1,3 milhões de euros) em dívidas desde 2024.
Neste momento, há equipas com dois a três jogos em atraso devido à interrupção da competição e cancelamento de jogos, essencialmente por falta de transportes, mas a Liga garante que tem vindo a ajustar o calendário de forma a permitir a conclusão integral do campeonato.
O presidente da LMF sublinhou que "faltam, neste momento, cerca de sete ou oito jornadas" - várias estão incompletas, disputando-se nos últimos dias partidas das 18.ª e 19.ª jornadas -, mas diz acreditar que a edição de 2025 do Moçambola "vá até o fim", sem paragens, desde logo porque o apoio disponibilizado hoje vai permitir reforçar o pagamento das deslocações aéreas das equipas.
Durante a cerimónia de hoje, o presidente do conselho de administração da Mozal, Samuel Samu Gudo, afirmou que a intervenção da empresa deve-se ao impacto social do futebol moçambicano e ao papel unificador do Moçambola.

