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Muito antes do jogo entre a Sérvia e Brasil, já a festa estava no auge na Praça do Comércio. Festa canarinha, claro, que os sérvios eram mais difíceis de encontrar que agulhas no palheiro.
Foi quase de moeda ao ar, ou a apontar de olhos fechados. Qualquer um serviria para conversar atendendo às centenas (milhares?) de brasileiros que engoliram o relvado sintético onde fora montada a Arena Portugal. Mas optamos por aquele que erguia, com garbo, uma réplica da Taça do Mundo, confiante no sucesso da canarinha no Mundial. "É preciso esquecer rapidamente o que se passou na Copa do Brasil e acredito que é desta que vamos conquistar o hexacampeonato. Estou farto de ser penta, cara", rematou, sorrindo, e manuseando o desejado troféu.
Lucas assim se chama, ele que mora em Lisboa há uma dúzia de anos. A seu lado, a bambolear ao som do funk de MC Doulas Santos, a mulher dele, Francisca. Todos adeptos do futebol:"Sabe, para nós a seleção é como um Deus. Nessa altura não interessa se a gente torce pelo Palmeiras ou pelo Vasco, se gostamos ou não de futebol, mas todos têm de torcer pela seleção". E assim foi. Lucas, Francisca e tantos outros de voz rouca pelas emoções da tarde.
