Mbappé já virou assunto de estado: Macron e Sarkozy tentam convencer francês a ficar
Macron e Sarkozy, atual e anterior presidentes de França, tentam convencer o jogador a manter-se no PSG. O braço de ferro entre o PSG e o Real mantém-se bem vivo. No último verão, os merengues ofereceram 200 milhões de euros por um jogador que está em fim de contrato, mas os franceses recusaram.
Corpo do artigo
O golo de Mbappé nos descontos do PSG-Real Madrid, na última terça-feira, fez disparar de novo os alarmes sobre o futuro do extremo que termina contrato no final da presente temporada. De acordo com várias publicações, de Espanha e França, a renovação, ou não, de contrato do jogador tornou-se num assunto de Estado, tendo como intervenientes o atual presidente Emmanuel Macron e o seu antecessor Nicolas Sarkozy.
Ora, segundo as mesmas fontes, Macron já terá entrado em ação para mediar o diálogo entre o internacional francês e o emblema parisiense, que, de resto, está na disposição de abrir os cordões à bolsa (o que já nem é novidade), tornando Mbappé no jogador mais bem pago do Mundo. No mesmo sentido, Sarkozy, conhecido pela ligações ao Catar, ter-se-á envolvido no tema, intermediando conversas para uma possível mudança de ideias do camisola 7. Sarkozy, de resto, mantém boas relações, desde os tempos em que era presidente de França, com Nasser Al-Khelaifi, líder do PSG.
O problema é a vontade do próprio extremo em abandonar o Parque dos Príncipes para experimentar novas sensações num dos maiores clubes do Mundo e que ganha com alguma frequência a Champions. Além disso, Mbappé também tem prometido um ordenado de príncipe em Madrid, pelo que o braço de ferro entre os dois clubes está para durar.
Recorde-se que no último verão, Pérez chegou a oferecer 200 milhões de euros ao PSG - proposta recusada de imediato pelo homólogo parisiense e que causou até alguma tensão entre os dois clubes. Nasser Al-Khelaifi tem feito várias tentativas para convencer o jogador a assinar um novo contrato, mas Mbappé tem-se mantido irredutível, aliciado por um projeto onde será a principal figura do plantel. O PSG joga todos os seus trunfos para a mesa e dois deles são o atual chefe de estado francês e o seu antecessor. Resta saber, se esta intervenção será suficiente...