Quando questionado se o selecionador nacional, Fernando Santos, tem condições para continuar, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que é o momento, como Presidente da República, "de agradecer este percurso até aos quartos de final e registar como isso foi feito".
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O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que os portugueses devem ter memória ao comentar a prestação da Seleção Nacional no Mundial do Catar, afirmando estar sempre ao lado das equipas nacionais "nos bons e nos maus momentos".
"Acho que nós devemos ter memória - algo que há cada vez menos. A pandemia descompensou as pessoas e puxou pelo emocional, às vezes o irracional, e não pelo racional. As pessoas gostam ou não gostam, de repente (...). As pessoas gostam e desgostam a um ritmo muito acelerado", considerou Marcelo Rebelo de Sousa.
Já aos jornalistas, quando questionado se o selecionador nacional, Fernando Santos, tem condições para continuar, reiterou que é o momento, como Presidente da República, "de agradecer este percurso até aos quartos de final e registar como isso foi feito, com espírito de grupo, num campeonato difícil, em que "gigantes", dos mais variados, foram tombando, alguns em momentos anteriores".
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"Esta não é a altura de o Presidente se pronunciar, porque o Presidente não tem de se pronunciar sobre uma escolha que é dos responsáveis federativos (...). Agora temos uns problemas internos, mais importantes ainda, e que temos de resolver", adiantou.
Portugal não conseguiu repetir as meias de 1966 e 2006, ao ser eliminado no sábado do Mundial'2022 por Marrocos, que, com um golo de Youssef En Nesyri, aos 42 minutos, se tornou a primeira seleção africana a atingir as meias-finais de um Campeonato do Mundo.
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