Empresário de Caio Júnior, treinador do Chapecoense, conversou com O JOGO sobre a tragédia do clube brasileiro
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Caio Júnior, treinador do Chapecoense e antigo jogador de V. Guimarães, Estrela da Amadora e Belenenses, não resistiu à queda do avião que transportava a equipa brasileira rumo a Medellín, na Colômbia. O empresário, que também jogou em Portugal, falou com o JOGO sobre o "choque" com que o mundo do futebol foi confrontado.
"Há muito pouco a dizer nesta altura. A família preferiu não se deslocar, assim como a maior parte dos familiares dos outros falecidos no acidente. O destino tem coisas que não se conseguem explicar", começou por dizer.
"Não pretendi fazer a viagem com eles, apesar de ser um momento importante e histórico para o clube. Agora estou junto da família do Caio, a dar todo o apoio necessário nesta altura. Estamos todos em choque e a aguardar por informações sobre a trasladação dos corpos", acrescentou.
Lipatin contou ainda que o filho de Caio Junior fez questão de acompanhar a equipa, apesar de essa não ser a vontade do pai. "O Matheus insistiu tanto com o pai para ir, que o Caio acabou por ceder e acompanhou a comitiva até São Paulo. Foi aí que percebeu que não tinha o passaporte. Sei que o Caio era estimado em Portugal e, inclusive, eu que joguei em Portugal também. É natural que estejam preocupados e atentos ao que se passa connosco".