Antigo capitão da Seleção Nacional defende não existir "bestas negras" no futebol e que os jogadores não jogam contra a história.
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O antigo capitão da Seleção Nacional, Luís Figo, não acredita que o historial negativo dos duelos com França vá ter um papel determinante na final do Euro'2016, afinal "não há bestas negras" no futebol.
"Fiz centenas de jogos e em nenhum deles defrontei a história, nem tão pouco um 'besta negra' ou algo parecido. O futebol não é isso", escreve num artigo de opinião para o semanário "Expresso". "Foram jogos equilibrados e intensos que acabaram por caír para o lado deles", acrescenta, referindo-se ao encontros com França nas meias-finais do Campeonato da Europa de 2000 (2-1) e no Mundial de 2006 (1-0).
Além de defender que o passado não terá importância para a final de domingo, no estádio de Saint-Denis, em Paris, Figo confessa não se ter ficado rendido inicialmente ao futebol da equipa portuguesa. "É verdade que a relação desta Seleção e dos adeptos não foi amor à primeira vista. Não vale a pena esconder isso, mas o esforço, a seriedade, a qualidade, o exemplo que deram o treinador e os jogadores acabou por convencer os portugueses", admitiu, dizendo agora ser tempo de "admirar o trabalho de toda a equipa".