Luís Castro, treinador do Shakhtar Donetsk, fez a antevisão ao jogo da Liga Europa com o Benfica.
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Mudar a tática? Marlos e Taison insubstituíveis?
"O Shakhtar vale, valeu e valerá sempre pelo que é a sua equipa, as suas dinâmicas mais importantes são as coletivas. Jamais podemos olhar para o jogo à luz de dinâmicas individuais. Esses jogadores são importantes, mas precisam do coletivo.
Nunca fui capaz de dizer a uma equipa minha para empatar um jogo. O objetivo é sempre ganhar por muito reduzidas hipóteses que tenhamos, não é o caso de amanhã. As duas equipas equivalem-se. Amanhã as hipóteses são muito repartidas, são duas equipas que vêm da Champions. Amanhã haverá a batalha de Lisboa e esperamos sair vitoriosos dessa batalha."
Espera muitas alterações no Benfica?
"Os jogadores estão identificados com as dinâmicas do Benfica. Com Samaris na equipa e antes do Samaris, é a nossa obrigação prever o que o Benfica nos vai fazer. É um trabalho árduo, de muita observação. Na primeira não perdemos identidade. Temos de tentar não dar ao adversário os espaços que quer e tentar conquistar os espaços que o Benfica não nos quer dar. Acho que vai ser um grande jogo."
Otimista para a segunda mão?
"Vivo sempre de forma muito otimista e pessimista, porque o futebol não nos dá o que queremos e tira o que queremos. Podemos ser uma equipa otimista, mas por vezes ficamos pelo caminho e pagamos faturas elevadas. Foi a primeira vez que tive uma pausa de inverno e quando há pausa ficamos expectantes sobre a equipa: como vamos aparecer. O prolongamento não me preocupa, até é melhor porque estamos mais frescos que o Benfica. A nível psicológico também estamos melhor, porque a caompetição traz fadiga e desgaste mental e por aí estavamos protegidos, porque não temos tido competição. O Benfica é uma equipa competente, com um treinador competente, que nos vai criar muitos problemas."