Luís Castro fala da saída do Botafogo: "Banhos eram de água fria e o almoço uma sande"
Treinador português diz que saiu do Botafogo orgulhoso por ter deixado o clube com mais prestígio e em melhor posição
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Luís Castro trocou recentemente o Botafogo pelo Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, e em entrevista ao Canal Goat recordou a transformação que levou a cabo no clube brasileiro.
"Estou de consciência tranquilíssima. Não há dúvida alguma. Podem dizer o que quiserem, nada me importuna. Consciência tranquilíssima do que fiz no Botafogo. Fui mais um a trabalhar lá dentro. Não quero falar mais do que já falei. Se algo me orgulha é passar por um clube de muito prestígio como o Botafogo. Quem não dorme de consciência tranquila ao ver um filho a ter um desempenho tão bom como o Botafogo hoje?", começou por afirmar.
"Quando vim para o Botafogo tinha o compromisso de construir um plantel para lutar por algo maior do que quando eu cheguei, que era uma vaga na Libertadores e ser respeitados. Essa construção estava feita e o meu compromisso estava feito, senti que o clube estava sólido. Recebi muitas propostas durante o ano, mas achava que ainda tinha que consolidar coisas. Depois de o ter feito, já podia experimentar outras coisas. Estou muito emocionalmente ligado ao Botafogo. Hoje virou um clube de mais respeito. O clube nunca perdeu o seu prestígio, mas hoje o seu prestígio está mais brilhante. Lá eu não tinha infraestruturas, treinamos no campo da aeronáutico, anexo do Nilton Santos, o Lonier estava todo quebrado, mas depois de um tempo tudo isso foi resolvido. O almoço deixou de ser uma sanduíche de carne e passou a três pratos de comida. O banho de água fria pasou a ser de água quente, passou a ter um sítio mais limpo. Pronto, construímos. Hoje é um clube mais respeito. O clube nunca perdeu o seu prestígio, mas hoje o seu prestígio está mais brilhante. Foi um trabalho de todos, dos adeptos, do Luís, do staff... Eu só propus algumas coisas e as pessoas agarraram. O mais importante discurso é o espírito vencedor, não o espírito miserabilista que encontrei quando cheguei. Uma medalha para o Caçapa [que o substituiu como interino] e uma medalha para o Luís Castro. Três medalhas para o Bruno Lage [o sucessor]. Acho que ficava bem.", concluiu.
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