Laporta, ex-líder do Barcelona, anuncia candidatura à presidência do clube catalão
Político espanhol liderou o clube blaugrana entre os anos bem-sucedidos de 2003 e 2010, nos quais viu a equipa vencer 12 títulos, entre eles duas 'Champions'
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Joan Laporta, antigo presidente do Barcelona, anunciou, esta segunda-feira, uma nova candidatura à presidência do clube blaugrana, sob o lema "Estimar o Barça", considerando-a "o maior desafio da minha vida".
O político espanhol, que liderou o emblema da Catalunha entre 2003 e 2010, período de sucesso no qual venceu 12 títulos, destacou a "grande equipa" que o acompanha, salientou o "muito entusiasmo e vontade de trabalhar" em Camp Nou e objetivou "trazer alegria de volta e unir o povo de Barcelona".
"Temos um plano para levar o Barça à primeira linha futebolística mundial. Esse plano é trabalhar. Trabalharemos para a recuperação económica do clube. A situação é dramática, mas daremos a volta com esforço e trabalho. Trabalharemos para voltar a ganhar e ganhar bem, para dominar a Liga dos Campeões, que seria o objetivo prioritário em cada temporada", referiu Laporta.
O destino do Barcelona está a ser conduzido, desde a demissão de Josep Maria Bartomeu do cargo de presidente em finais de outubro, por uma Comissão de Gestão, que está sobretudo dedicada à diminuição da folha salarial em 191 milhões de euros, uma consequência do impacto da pandemia.
Joan Laporta assegurou ter estudado em "profundidade, na medida do possível" a atual situação economico-financeira "dramática" do Barcelona e que irá "arregaçar as mangas" para "inverter" o débil panorama através de "novas propostas de geração de rendimentos".
O candidato à presidência do Barcelona, de 58 anos, referiu-se ainda aos acordos alcançados pela Comissão de Gestão com jogadores do Barcelona, entre eles Ter Stegen ou Piqué, além do técnico Ronald Koeman, que terão aceitado uma redução de 30% da remuneração.
"Imagino que os tenham deixado [os acordos] em cima da mesa até à ratificação pelo novo presidente, porque o Comité de Gestão não tem poderes de disposição, só pode desenvolver poderes de administração. Não gostaria que o Comité de Gestão excedesse as suas funções".