Antigo extremo do Benfica era, desde 1962, o mais jovem de sempre a marcar numa meia-final da prova
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O golaço com que Lamine Yamal devolveu o Barcelona à discussão do jogo frente ao Inter permitiu-lhe bater um recorde que datava de março de 1962 e era detido por um… português: António Simões. Na campanha do Benfica que viria a culminar com a conquista da Taça dos Campeões Europeus pela segunda temporada consecutiva, o extremo luso abriu a contagem diante do Tottenham (3-1) aos 18 anos, três meses e oito dias; ontem, Yamal passou a ser o mais jovem de sempre a faturar nas meias-finais com 17 anos, nove meses e 18 dias.
“Não via um jogador assim há oito ou nove anos. Tivemos de pôr dois homens a marcá-lo, e mesmo assim não foi suficiente”, disse Inzaghi, técnico do Inter, rendido à qualidade do jovem extremo do Barcelona. Yamal, de resto, está a fazer uma época fantástica.
Barcelona e Inter empataram a três golos na primeira mão. A decisão está marcada para a próxima terça-feira, em Itália.
De referir que a Liga dos Campeões foi assim renomeada - e remodelada - em 1992, pois antes e na altura a que se refere o recorde de António Simões, o formato era diferente e a prova chamava-se Taça dos Campeões Europeus. Contabilizando apenas a existência da Liga dos Campeões, o recorde agora batido por Lamine Yamal pertencia a Kylian Mbappé, quando marcou à Juventus numa semifinal, pelo Mónaco, em 2017, com 18 anos e 140 dias de idade.