Kjaer recorda socorro a Eriksen: "Não sou um herói, fiz o que tinha de fazer"
Defesa do Milan recordou, em entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera", socorro ao colega da seleção da Dinamarca no Euro'2020.
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As lembranças da paragem cardíaca de Christian Eriksen no dia 12 de junho, durante o Dinamarca-Finlândia do último Europeu, ainda estão recentes na memória de todos. Um dos principais rostos no salvamento do médio do Inter de Milão foi o defesa do Milan Simon Kjaer. Em entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera", o jogador dinamarquês recordou detalhes daquele dia e rejeitou o papel de "herói".
"Não sou um herói, apenas fiz o que tinha de fazer, sem pensar, como qualquer outra pessoa faria", disse Kjaer ao jornal. "O que aconteceu, aconteceu. Eu estava pronto para permanecer lúcido, como todos os meus companheiros. Foi um esforço de equipa, obviamente teríamos feito o mesmo se ele fosse um adversário", acrescentou.
Ainda não estará totalmente descartada a hipótese de Eriksen voltar a jogar, mas pelo Inter de Milão, com quem tem contrato até 2024, tal não deverá ocorrer antes de 2022, uma vez que no futebol italiano não é permitido atuar com desfibriladores internos. Os exames a efetuar agora vão determinar se o jogador poderá retirar o aparelho do corpo no espaço de seis a oito meses.
"A única coisa que importa é que Christian está bem agora. Essa é a única coisa importante. Eu fiz isso sem pensar. O instinto guiou-me e eu fiz o que tinha que fazer, automaticamente. Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo, espero que seja a última também", afirmou Simon Kjaer.