Clube de Turim foi castigado com a subtração de 15 pontos. Com nova direção, as relações com o organismo que rege o futebol europeu podem ser outras. No meio de tudo isto, está a Superliga.
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São tempos difíceis aqueles pelos quais passa a Juventus. Face à investigação por alegadas irregularidades financeiras cometidas pelo emblema de Turim em transferências de jogadores, a Federação Italiana de Futebol decidiu retirar 15 pontos ao colosso transalpino, bem como a suspensão dos dirigentes Andrea Agnelli e Maurizio Arrivabene (24 meses), Fabio Paratici (30 meses), Federico Cherubini (16 meses) e Pavel Nedved (oito meses).
A Juventus já anunciou recurso e adivinham-se, portanto, importantes batalhas judiciais, que poderão ter na questão política um fator determinante. A demissão da direção liderada por Andrea Agnelli, um dos impulsionadores da designada Superliga, até pode ser vista como uma ponto a favor.
A sanção pode afastar a Juventus das provas europeias, uma ausência que, pelo peso do clube, terá também efeito negativo no que às contas da UEFA diz respeito. Será por isso intenção do organismo, segundo refere a Gazzetta dello Sport, recuperar as boas relações, agora com novos dirigentes, depois da crispação causada por um projeto que causou mossa, ainda que não tenho ido para a frente. "Cancelar o passado, abandonar a aliança com Florentino [presidente do Real Madrid] e começar com novas bases de colaboração" serão as expectativas da UEFA para com a Juventus, estando mesmo no horizonte uma possível atenuação do castigo caso a Superliga seja uma ideia que abandone de vez.
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