Acusações feitas têm por base uma investigação sobre o Mouscron, clube da I Liga belga, suspeito, há mais de um ano, de fornecer documentos falsos para poder competir.
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O israelita Pini Zahavi, que agencia jogadores como Lewandowski, Alaba ou Coman, foi acusado pela Justiça belga pela prática de crimes de falsificação, fraude e lavagem de dinheiro, por indiciação do Ministério Público local, revela o La Dernière Heure.
As acusações feitas ao empresário, associado ao Football Leaks, têm por base uma investigação sobre o Mouscron, clube da I Liga belga, suspeito, há mais de um ano, de fornecer documentos falsos à Associação de Futebol da Bélgica para a obtenção de licença de competição, válida entre 2015 e 2018.
Há seis anos, Zahavi adquiriu o Mouscron, mas procedeu à venda do mesmo em 2016, à Latimer International Ltd, empresa sediada em Malta, que nomeou o sobrinho do empresário - Adar Zahavi - como principal acionista, para que fossem colocados jogadores por si agenciados , tendo sido apresentado uma queixa pelo Mechlen.
Face a essa reclamação do clube da Bélgica, em outubro de 2019, segundo então declarou o Ministério Público do país, foram "efetuadas buscas nos escritórios do clube de futebol Mouscron, em casas de dirigentes do clube e duas associações".
Os procuradores belgas alegaram, na altura, que Pini Zahavi, através da venda do clube a uma empresa na qual o sobrinho tinha a tomada de decisão havia "mascarado", assim, o contínuo envolvimento no emblema belga, para proveito próprio.
"Surpreendido", o empresário, que representou Neymar na transferência recorde do Barcelona para o PSG, em 2017, e que representa o treinador do Chelsea, Thomas Tuchel, " contesta veementemente as acusações" feitas pela Justiça belga.