Prova que 12 clubes fundadores pretendem levar a cabo.
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A JPMorgan, um banco de investimento norte-americano, anunciou esta segunda-feira que vai financiar a Superliga Europeu, prova que 12 clubes fundadores pretendem levar a cabo.
"Posso confirmar que estamos a financiar a prova, mas não tenho mais comentários a acrescentar de momento", disse um porta-voz à agência de notícias francesa France-Presse.
As últimas informações da imprensa internacional apontam que o financiamento do referido banco irá rondar os cinco mil milhões de euros
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores" da Superliga, indica um comunicado enviado à AFP.
"A época inaugural (...) iniciar-se-á o mais brevemente possível", informam os subscritores do comunicado, sem precisar qualquer data, adiantando que a nova competição pretende "gerar recursos suplementares para toda a pirâmide do futebol".
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores - apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
A época arrancará em agosto, com dois grupos de 10 equipas e os jogos, em casa e fora, serão realizados a meio da semana, mas todos os clubes participantes continuarão a disputar as respetivas ligas nacionais.
O comunicado dos 12 clubes surge no mesmo dia em que a UEFA reafirmou que excluirá os clubes que integrem uma eventual Superliga europeia de futebol, e que tomará "todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo" para inviabilizar a criação de um "projeto cínico".
Na luta contra a pretensão de alguns dos mais poderosos clubes da Europa, a UEFA disse contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.