Treinador do Manchester United lamentou algumas trocas de palavras entre ambos ao longo dos anos, em vésperas do último duelo entre ambos, na Premier League.
Corpo do artigo
O Manchester United recebe no domingo o Arsenal, naquele que será o último duelo entre José Mourinho e Arsène Wenger, que já anunciou o adeus aos londrinos no fim da época e perde para o português nos 18 embates anteriores: sofreu nove desaires e só ganhou dois. Na sexta-feira, o técnico luso lamentou alguns exageros na linguagem de ambos.
"Houve pequenas coisas que não faziam falta, alguns gestos, palavras. Sinto-me melhor agora, sem insultos. Se lamento os pequenos episódios negativos? Sim, e estou certo de que ele também", afirmou Mourinho, numa alusão às constantes pegas entre ambos.
Arrependimento à parte, o técnico do United agradece a Wenger o facto de ter ajudado ao crescimento do Chelsea. "Quando cheguei em 2004, o Arsenal era o campeão e a equipa dos famosos Invencíveis. Nos anos seguintes, as batalhas para o título foram com eles, uma equipa sensacional. Por isso agradeço-lhe; puxaram por nós até aos limites", reforçou Mourinho, salientando: "Sinto sempre que os maiores rivais são os melhores amigos porque puxam por nós até aos limites."
A necessitar de sete pontos nos 12 que restam para assegurar o segundo lugar, Mourinho faz um balanço positivo da época, considerando-a "melhor que a anterior". "No ano passado ganhámos a Liga Europa, este ano não, porque jogámos na Champions e não fomos bons para a vencer. Internamente ganhámos a Taça da Liga e estamos na final da Taça", declarou.