Presidente do Flamengo justifica o esforço financeiro para segurar o luso com uma comparação.
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Em menos de um ano no Flamengo, Jorge Jesus conquistou a Taça Libertadores, o Brasileirão, a Supertaça do Brasil e da América do Sul e a Taça Guanabara. Títulos que fazem do português o "Messi dos treinadores", como afirmou o presidente Rodolfo Landim, e motivam o clube a fazer um esforço financeiro para lhe renovar o contrato, válido apenas até final de maio.
"Jesus tem o direito de pedir o quanto ele quiser, mas acreditamos que vamos chegar a um acordo", começou por explicar Rodolfo Landim em declarações à Fox Sports, numa alusão às exigências daquele que é conhecido como "Mister".
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Conforme O JOGO noticiou a 25 de janeiro, o treinador português pede um salário anual de sete milhões de euros líquidos, tendo recebido uma oferta do Fla de 5,8 milhões. Um valor do qual o presidente do clube se mostra disposto a aproximar-se. "Ele vale todo o dinheiro. Para mim, ele é o Messi dos treinadores", explicou Landim, que coloca JJ entre os maiores dos rubro-negros: "Pelo menos da minha época, sim. Dos tempos que me lembro do Flamengo... Temos muitos, como o grande [Cláudio] Coutinho, que levou o Flamengo a grandes títulos, mas penso que o nome do Jorge Jesus está marcado na história do clube como um dos grandes, se não o maior técnico da história do Flamengo."
"O nome de Jesus está marcado na história como o maior técnico do Flamengo"
Devido à pandemia que obrigou à suspensão das competições, Jesus regressou esta semana a Portugal , mas as conversações têm prosseguido e "estão bem encaminhadas", como frisou Landim: "Ele quer continuar, e o clube também. Tenho a certeza de que isso vai acontecer."