Cláusula de rescisão do treinador português diminui em maio, vinca o Globoesporte
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não tem pressa para anunciar um novo selecionador, facto que já motivou críticas, por exemplo, de Ronaldo Nazário. O Globoesporte avança que a CBF pretende manter a descrição no que diz respeito às conversas com os treinadores. Avança ainda que a tendência seja Jorge Jesus, ao ser questionado sobre o interesse, dizer que não existem conversas, para evitar especulações e diminuir possíveis expectativas.
A Liga dos Campeões da Ásia e a situação do clube na luta pelo campeonato saudita são fatores determinantes para a permanência do treinador português na Arábia Saudita. Se o Al Hilal estiver vivo na luta pelo bicampeonato, a CBF só iria conseguir tirar o técnico português da Ásia no final da prova, a partir do dia 25 de maio.
Na próxima data FIFA, o Brasil vai realizar dois jogos, contra o Equador, no dia 5 de junho, e contra o Paraguai, no dia 10 de junho. Até o dia 18 de maio, o Brasil precisa de enviar a pré-convocatória.
A questão do calendário poderia ser um entrave ao acordo com o técnico, porém, os outros treinadores especulados, como Abel Ferreira e José Mourinho, também têm contratos com os seus clubes e com vínculos ainda mais longos. O treinador palmeirense tem contrato até dezembro de 2025 e Mourinho tem compromisso com os turcos até junho de 2026. Jorge Jesus tem contrato até junho mas, à medida que se aproxima a data, o valor da cláusula de rescisão vai diminuindo. De acordo com o Globosporte, a partir de maio a cláusula de rescisão será inferior a três milhões de euros.
Uma rescisão imediata, adianta a publicação, está fora de questão e o processo é gerido com cuidado para evitar conflitos com o Al Hilal, que esta sexta-feira perdeu (1-3) na receção ao Al Nassr e pode ficar a sete pontos do líder Al Ittihad.