Régis Pitbull jogou no Marítimo na temporada 1996/97. Filha da vítima revela detalhes sobre as condições precárias em que vive o ex-jogador
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Régis Fernandes da Silva, mais conhecido como Régis Pitbull, que passou pelo Marítimo em 1997, sem grande sucesso, foi detido por agressão em São Paulo.
O ex-jogador, de 48 anos, agrediu um idoso no prédio onde mora. As gravações foram capturadas pelo sistema de vigilância do elevador, onde se pode ver que o antigo avançado dá uma cabeçada e dois socos a José Amilton, de 69 anos. A vítima acabou por perder três dentes.
A agressão ocorreu após o idoso repreender Régis, que terá chutado a porta do elevador.
No Brasil, o antigo futebolista atuou por Corinthians, Vasco, Ceará, Ponte Preta e Coritiba, entre outros clubes. Em Portugal disputou três jogos com a camisola dos maritimistas. Depois de pendurar as chuteiras, em 2012, Régis foi internado numa clínica de reabilitação para realizar um tratamento contra a dependência química com o auxílio de Walter Casagrande, ex-jogador do FC Porto.
Segundo a família da vítima, já não é a primeira vez que o ex-jogador causa desacatos no prédio. A filha da Amilton revelou mais detalhes nas redes sociais. “Régis já foi internado inúmeras vezes e recebeu apoio financeiro de colegas jogadores e empresários mas, apesar disso, não conseguiu libertar-se do vício. Ele está em débito com o pagamento do condomínio há muitos anos, enfrenta uma ação de despejo e não possui água ou luz no seu imóvel”, garantiu. “A sua situação no condomínio tornou-se insustentável: ele urina no corredor, grita quando chega em estado de intoxicação e bate nas portas de ferro do condomínio. Além disso, toma banho na piscina do prédio. Isso gera um verdadeiro caos para quem reside com alguém assim”, completou.
A vítima, José Amilton, deu uma entrevista ao programa Encontro da Globo, nesta quarta-feira, onde abordou o ocorrido: “Estou bem, graças a Deus. [Perdi] três dentes e outro está em risco de cair. Estou com medo, inclusive, estou na minha casa mas não sei o que eu faço. [Estou] apavorado, porque tenho esposa, filho, neto e não sabemos o que pode acontecer. O que fazemos? Vou deixar o meu apartamento? Vou deixar o que é meu por causa dos outros?”, questionou.