O jornal "La Gazzetta dello Sport" destacou a triste história de Marco Caterini, antigo guarda-redes que se sagrou vice-campeão europeu de sub-16 em 1993, sendo até visto na altura como mais promissor do que Gianluigi Buffon. Em 2022, foi preso por tráfico de cocaína, após ter deixado que o vício o dominasse.
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O jornal "La Gazzetta dello Sport" destacou esta quarta-feira a triste história de Marco Caterini. Antigo membro das camadas jovens da Roma, onde se cruzou com o lendário Francesco Totti, o ex-guarda-redes sagrou-se campeão europeu de sub-16 em 1993, sendo até visto na altura como mais promissor do que Gianluigi Buffon, mas em 2022 foi preso por tráfico de tráfico de droga, sendo condenado a um ano e meio de prisão.
No início da época de 1990, Caterini, atulamente com 46 anos, era encarado como o futuro da baliza italiana, com a revista Insider a ter previsto um futuro brilhante para a sua carreira sénior, mais ainda do que ao histórico Buffon.
No entanto, segundo a mesma publicação, as recorrentes lesões, assim como a recusa em ser emprestado pela Roma a uma equipa da quarta divisão italiana, "enterraram" a carreira do jovem guardião, que decidiu tornar-se perito e mediador de seguros.
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Quando perdeu esse trabalho, Caterini, que lidava com um vício em cocaína, passou a traficar esse tipo de substâncias, de forma a suportar o seu próprio consumo, o que levou à sua eventual prisão.
"A minha vida mudou-se para os bairros de traficantes de drogas de Roma, como San Basilio, Tor Bella Monaca, Quaricciolo e, como consumidor assíduo, acabou por vendê-las. Traficava as doses mínimas necessárias para poder pagar a minha", recordou ao jornal.
Quanto à sua detenção, o antigo guarda-redes revelou que aconteceu quando estava num estado "alterado".
"Tive instintivamente a reação de fugir. Enquanto escapava, tropecei várias vezes até cair no chão. Nesse momento agarraram-me, mas lutei, consegui libertar-me e comecei a correr. Depois apercebi-me que já não me estavam a perseguir e que eu tinha perdido a minha carteira, que tinha os meus documentos, e isso provavelmente chegou para me identificarem", completou.
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