Gastón Silva fala em "terrorismo de mercado".
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Na mira de emblemas portugueses, casos de Benfica e Sporting, como já noticiámos, Gastón Silva tem o seu futuro ainda em suspenso devido à guerra que mantém com o seu clube na última época, o Independiente, com o qual rescindiu contrato, mas que o acionou em tribunal a pedir uma indemnização de quase sete milhões de euros.
O próprio internacional uruguaio deu conta do estado do processo num longo comunicado divulgado através da sua conta de Twitter, na qual esgrime os seus argumentos, nomeadamente considerando que tem a razão totalmente do seu lado, como que a dizer que o clube que o tentar contratar de forma livre não terá qualquer problema posterior com eventuais pagamentos inesperados.
O jogador de 26 anos, que atua como defesa-central ou lateral-esquerdo, alegou salários em atraso, situação que se prolongava há seis meses, para rescindir o seu contrato de forma unilateral e, depois de ter apresentado queixa na FIFA, viu a Federação argentina dar-lhe liberdade para escolher o seu próximo clube.
"Querem causar receio aos clubes que possam estar interessados em contratar-me. É terrorismo de mercado. Não sei se o conseguirão, mas o meu caso é muito sólido. Não é preciso ser advogado para perceber que se um clube foi intimado a pagar quase oito meses de salários em atraso, pouco direito terá para reclamar", escreveu Gastón Silva, que fala mesmo em tentativa de extorsão.