Joga no Chelsea, mas tem uma rotina diferente: "Bebo um chá e vou para a bancada"
Robert Green, veterano guarda-redes inglês, explica como se habituou a ser terceira opção no clube londrino.
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Robert Green foi contratado no início da época pelo Chelsea com uma missão clara: ser o terceiro guarda-redes do plantel, servindo de alternativa a Kepa e Willy Caballero.
E a verdade é que, aos 39 anos, o internacional inglês aceitou na perfeição a situação, conforme contou em entrevista à BBC. "É muito diferente, a motivação de jogar ao fim de semana não está lá. Confias em ti mesmo para encontrar a motivação e manter-te em forma", começa por explicar Green, prosseguindo:
"O que não querem [no clube] é terem de se preocupar com alguém que não vai jogar e ficarem a pensar se ele vai atirar os brinquedos para fora do berço. Mas continua a ser duro, fisicamente. Estás no relvado todos os dias, sete dias por semana. E já não tenho 21 anos, tenho 39. Continua a ser exigente", afiançou Robert Green, que explica a sua rotina em dias de jogo.
"Vou a todas as reuniões, faço o pré-jogo, o aquecimento e ajudo como for possível, seja a recolher as bolas, a defender ou a cruzar para a grande área. Depois, os jogadores preparam-se para subir ao relvado e eu mudo-me no balneário. Na maior parte das vezes, quando são jogos fora de casa, bebo um chá e vou para a bancada sentar-me", revela o guardião, explicando que não se trata de algo necessariamente negativo: "Vês coisas que os jogadores não veem. Já ando há muito tempo no futebol e sei muita coisa, por isso acho que ter uma opinião e não a dar é um desperdício.
Sobre a ida para o Chelsea, Green assegura que nunca se tratou de uma questão monetária. "Ligaram-me no início da época e perguntaram-me se queria assinar. Nunca perguntei 'por quanto?', rematou.