Secretário de Estado da Juventude e do Desporto também reagiu à atribuição da "final a oito" da Champions à capital portuguesa.
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O secretário de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD) considerou esta quarta-feira que a escolha de Lisboa para acolher a fase final da Liga dos Campeões resultou de "um trabalho eficiente" de várias entidades.
"Todo o país se deve sentir muito feliz, sobretudo muito orgulhoso, porque esta escolha resulta não do acaso, mas de um trabalho eficiente, e de muita dedicação", disse João Paulo Rebelo, em declarações à agência Lusa.
O Estádio da Luz, em Lisboa, foi o escolhido pelo Comité Executivo da UEFA para acolher o jogo decisivo da Liga dos Campeões, em 23 de agosto, depois de uma inédita "final a oito" na capital portuguesa, com encontros também no Estádio José Alvalade.
O governante considerou que a escolha anunciada hoje pela UEFA "reconhece ao país uma capacidade organizadora, à qual se acrescenta, no contexto de pandemia, a segurança sanitária".
João Paulo Rebelo lembrou que todo o trabalho que culminou com esta escolha "implicou a cooperação das mais diversas entidades", entre as quais a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que classificou como "uma grande embaixadora do país", a Direção-Geral da Saúde (DGS), e o Governo que "acompanhou o processo passo a passo".
Para João Paulo Rebelo, a retoma das competições nacionais, em particular do futebol, cuja I Liga recomeçou em 3 de junho depois de quase três meses de paragem devido à pandemia de covid-19, contribui de forma decisiva para a escolha da capital portuguesa.
"A própria estratégia de retoma das competições nacionais, que foi bem sucedida, deu um claro sinal à UEFA de que Portugal estava em condições de receber com segurança todos os que possam estar envolvidos na competição", referiu.
Lisboa vai receber a fase final da Liga dos Campeões em agosto, numa"final a oito", em campos neutros e em apenas um jogo. Os quartos de final vão ocorrer entre 12 e 15 de agosto, as meias-finais em 18 e 19 e a final em 23, no Estádio da Luz.
Estas decisões foram anunciadas esta quarta-feira após uma reunião do Comité Executivo da UEFA, sobre a recalendarização das competições europeias face à pandemia provocada pelo novo coronavírus.