O português do Atlético tem em Lisboa uma boa oportunidade para terminar a época em beleza, convencendo de vez os adeptos "colchoneros", que esperariam um pouco mais dele.
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João Félix volta a Portugal a 13 de agosto para, ao serviço do Atlético Madrid, defrontar o RB Leipzig nos quartos de final da Liga dos Campeões. Um duelo a disputar no Estádio José Alvalade, recinto que bem lhe pode funcionar como amuleto. É que, precisamente, ali fez a sua primeira grande exibição em 2019, com um golo e uma assistência na vitória (4-2) do Benfica sobre o Sporting.
Após uma época 2019/20 em que não correspondeu em pleno às (elevadas) expectativas dos adeptos colchoneros, o médio pode reabilitar a imagem na Champions, assim o Atlético seja bem sucedido.
"Acredito que, na Champions, o João possa melhorar ainda mais a imagem junto dos adeptos, que na minha opinião já é uma imagem boa. Em Anfield, contra o Liverpool, ele não se escondeu e fez um bom jogo, pelo que pode voltar a ser importante em Lisboa. E, contas feitas, até só faltam dois jogos para a final", analisou a O JOGO, Javier Díaz, jornalista que acompanha o Atlético no "Diario As".
"O João teve um ano de adaptação ao Simeone e à Liga Espanhola, que não é fácil, porque todos os jogos são difíceis. Ele não foi uma estrela, é verdade, mas também não foi uma desgraça ou um fracasso. Não foi um Hazard ou um Jovic, que também custaram um montão de dinheiro e não mostraram nada. Ele fez oito golos e três assistências, não deu problemas a ninguém e nada de mau há a dizer sobre a ele. O Atlético tem muita fé nele para a próxima época. Já adaptado à cidade, ao treinador e ao clube, esperam que ele se afirme e seja um líder da equipa", acrescentou.