Treinador português do Flamengo conquistou a Taça Libertadores com uma reviravolta épica frente ao River Plate (2-1).
Corpo do artigo
Análise: "Na primeira parte o River tirou-nos do jogo, porque não deixou que a equipa do Flamengo jogasse futebol com bola com muita qualidade, fruto da agressividade em cima do portador da bola. Mas nos últimos 15 minutos já foi um pouco diferente, já nos conseguimos libertar mais dos espaços. Na segunda parte mudámos a nossa forma de jogar, não que mudássemos muito taticamente. É uma equipa que tem jogadores muito experientes e dou-lhes a liberdade de interferir quer seja dentro ou fora do campo. Muita responsabilidade. Corrigimos algumas situações táticas e como estávamos a competir com a equipa do River em algumas situações. Tudo isso mudou a nossa foma de jogar. Também sabíamos que o River não podia estar 90 minutos a pressionar. O River não tinha capacidade para anular a nossa capacidade de jogar durante 90 minutos e também fomos felizes por fazer dois golos no fim do jogo".
Sucesso de Jesus pode servir para chegarem mais treinadores europeus à América? "Não sei se pode referenciar assim. Na europa é normal. Não ponho muito essa bandeira, essa maneira de olhar. 'O treinador chegou a um continente diferente e a partir daí temos de trazer mais treinadores estrangeiros'. Nem todos os treinadores estrangeiros têm a mesma capacidade. Novo mundo é a globalização, não queria referenciar isso como uma forma de valorizar ou desvalorizar os outros treinadores. Não olho dessa maneira".
11543661