Jesualdo fala da estreia, dos cantos e admite: "Emocionou-me um pouco, tocou-me"
Declarações do treinador do Santos após o primeiro jogo ao comando do clube brasileiro.
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O treinador português Jesualdo Ferreira estreou-se oficialmente pelo Santos, tendo empatado 0-0 na receção ao Bragantino, em jogo da primeira jornada do campeonato de São Paulo de futebol.
Apesar do empate, a equipa orientada pelo técnico luso, de 73 anos, lidera o grupo A com um ponto, enquanto as restantes três formações da poule perderam nos jogos de estreia.
Após a partida, o experiente treinador português revelou-se emocionado. "Quantos adeptos vieram? 12 mil? Fantástico. Vou agradecer aos adeptos do Santos por terem comparecido, pela capacidade de apoiar durante os 90 minutos. Se conseguirmos ter sempre uma presença assim, dentro dos 12 mil ou 15 mil, vamos ter um ambiente muito bom ao nosso favor. Emocionou-me um pouco, tocou-me, por isso o meu agradecimento", afirmou após o jogo.
Jesualdo Ferreira recordou o pouco tempo de trabalho que ainda leva no Santos e abordou os pontos que pretende melhorar na equipa. "Depois de 12 dias, estava pronto, não tinha outra alternativa, tinha que jogar. A equipa foi capaz, durante algum tempo, de jogar de acordo com o nosso trabalho. Juntos, com pouco espaço para o adversário, com equilíbrio. Não foi fácil para o Bragantino ganhar espaços para atacar. Mas não conseguimos fazer aquilo que acho importante, ter clareza na decisão. A equipa jogou muito depressa. Tínhamos que ter mais ligações. Acho que esse foi o nosso maior problema. Agora temos que verificar o que fizemos bem, o que não fizemos, e trabalhar", observou o técnico.
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"A segunda fase do jogo, que é chegar à baliza adversária, manter a bola, em alguns momentos fizemos. Mas, algumas vezes, fizemos cruzamentos que não acabaram bem. Isso é o retrato do jogo", continuou, referindo-se depois aos cantos. "Estivemos bem na bola parada defensiva, utilizámos uma zona que treinámos. Nos cantos ofensivos, fomos muito básicos, temos que trabalhar de maneira diferente. Temos que trabalhar. Vontade os jogadores têm, e eu também, então vamos à luta", rematou.