Comitiva iraniana pretende estar no sorteio do Mundial, a 5 de dezembro, mas por enquanto não lhes foram concedidos vistos e espera que Infantino e seus pares desbloqueiem a situação
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Somente alguns dias depois de um vice-presidente da FIFA ter respondido às ameaças de Donald Trump sobre eventuais mudanças de cidades-sede do Mundial"2026 com a universalidade do futebol, eis que um problema bicudo se coloca à capacidade diplomática do organismo presidido por Gianni Infantino: o Irão revelou que a comitiva nacional que tencionava comparecer ao sorteio da fase final do Campeonato do Mundo, a 5 de dezembro, em Washington, não tem vistos para entrar nos Estados Unidos. O país do Médio Oriente, desde há décadas um adversário dos EUA no panorama geopolítico internacional, é um dos 12 cujos cidadãos estão impedidos de entrar em território norte-americano.
Segundo revelaram fontes da federação de futebol do Irão, que se qualificou para a sétima fase final de Mundiais, quarta consecutiva, o presidente daquela entidade e o selecionador estão entre os nove elementos a comitiva que não obtiveram visto de entrada nos EUA.
Agora, aguarda-se a entrada em cena dos máximos responsáveis da FIFA, com o presidente Gianni Infantino à cabeça, no sentido de conseguirem que as autoridades dos Estados Unidos abram exceções à proibição de entrada - essa é, pelo menos, a esperança dos iranianos. Até porque há bem pouco tempo (em junho passado) o presidente dos EUA, Donald Trump, tinha prometido que todos os desportistas qualificados para a fase final do Campeonato do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2028, que vão decorrer em Los Angeles, assim como os seus treinadores, membros do staff e familiares próximos seriam autorizados a entrar no país a que preside durante o período das competições. Pelo menos por enquanto, parecem ser palavras vãs...