Declarações de Luis de la Fuente, novo selecionador espanhol, em entrevista à rádio Marca.
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Cargo: "Já não compro bilhetes para a lotaria... Estou tremendamente excitado, feliz e satisfeito. Mas muito calmo também. Quero enfrentar este desafio com naturalidade, para tomar decisões serenas e calmas. Penso que isso será a chave no tempo em que estiver nesta posição. Será esse o caminho a seguir".
Plano para a seleção: "Temos de gerar entusiasmo e depois obter resultados. Temos de conectar com as pessoas. Queremos passar uma mensagem de união, apoio, orgulho em ser espanhol, um sentimento de pertença a uma equipa que nos representa a todos. É tão simples quanto isto, quero aquilo que nos une. Precisamos dos adeptos para sentirmos o calor do nosso país. Estou convencido de que vamos atingi-lo, irá custar mais ou menos, mas ao final de contas as pessoas vão sentir-se agarradas a nós. Vamos dar-lhes razões para isso acontecer".
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Jogadores: "Temos uma grande equipa e uma base muito boa em que teremos de construir o futuro. Já me perguntaram que jogadores diferentes teria trazido para o Catar e certamente haveria quatro ou cinco que eu escolheria e depois quatro ou cinco que você [jornalista] escolheria. Isto não é uma questão de fazer uma revolução, mas sim criar uma base sólida, assente em jogadores veteranos com uma capacidade extraordinária e que querem servir a seleção nacional, e incorporar gradualmente jovens jogadores. Temos uma geração muito jovem que já mostrou ser capaz de jogar um Europeu e um Mundial. Imaginem como chegará ao próximo Campeonato do Mundo".
Concordou com a convocatória de Enrique para o Mundial'2022? "Antes do Mundial, eu acreditei e continuo a acreditar que temos o potencial para sermos campeões. E digo mais, temos de lutar para sermos campeões. Qualquer um dos semifinalistas [Croácia, Argentina, Marrocos e França] são grandes equipas. Existe muita qualidade no cenário internacional. As pessoas certamente não valorizam a Croácia e olhem para eles... Parece que equilibraram as contas. Não creio que a Espanha seja inferior a nenhuma delas, mas também não é superior, porque custou muito ganhar. É muito difícil, mas temos de exigir a oportunidade de podermos ganhar".
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