Avançado sueco, no estilo que se lhe reconhece, fala do passado, do presente e na confiança de que a época termine em grande.
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Zlatan Ibrahimovic não tem papas na língua e isso vêm-se em cada entrevista que dá. A mais recente, à SportWeek, não foge à regra e o avançado sueco não tem qualquer problema em definir-se como "egocêntrico".
"Se não me tivesse posto à frente de tudo não estaria aqui. Há apenas um Ibra. Eu. Mas na minha vida, fora do campeonato, os meus filhos estão agora antes de mim. Maximilian e Vincent estão em primeiro lugar. E a minha conta bancária, não é brincadeira", atirou o jogador do Milan, onde está encantado.
"Joguei em muitos clubes e tenho respeito por todos eles. Grandes recordações. Mas no Milan sinto-me em casa. Vou a Milanello (centro de treinos) todas as manhãs e não tenho pressa para voltar a casa, porque estou em casa. Senti-me assim desde a primeira vez que cheguei ao Milan, em 2010", vincou.
Aos 39 anos, o sueco ainda marca golos de todas as formas e feitios. "Fiz muitos. O mais importante é marcar a diferença no campo. A muitas pessoas parece impossível que eu, com quase dois metros, seja capaz de fazer o que faço. Quando era criança tinha na cabeça ser o mais completo possível, não queria ser apenas bom na finta ou no remate de cabeça. Queria ser o mais forte em tudo, essa é a minha magia", lembrou.
Em época de festas, Ibrahimovic falou de prendas. "Para mim nunca peço nada. Sou eu o Pai Natal, sou eu quem leva os presentes aos meus 27 filhos: dois estão em casa e outros 25 em Milanello", atirou, ao seu estilo, feliz pela excelente época da equipa e confiante que assim continuará até ao fim.
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