Havertz oferece ajuda ao Chelsea: "Pagaria as viagens para os jogos fora de casa"
Avançado alemão sublinha que "o mais importante" para os atletas de Tuchel é "ir aos jogos" e relativizou qual o meio de transporte a ser usado para poder cumprir o calendário
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Com orçamento limitado para realizar viagens para disputar jogos enquanto visitante, consequência das sanções aplicadas ao proprietário Roman Abramovich, o plantel do Chelsea vive, por agora, uma situação de incerteza e de dificuldade logística.
Por essa razão, Kai Havertz assume que está disposto a abrir os cordões do próprio bolso para contribuir para o pagamento dessas deslocações, mesmo que não feitas de avião, pelo que relativizou o meio de transporte a ser utilizado.
"Eu pagaria, não há problema. Ir aos jogos é o mais importante. Há coisas mais difíceis no mundo do que se tivéssemos de apanhar o autocarro para jogar fora de casa", afirmou o avançado alemão do Chelsea, clube vítima indireta da guerra na Ucrânia.
Além da limitação financeira no que diz respeito a viagens, o Chelsea está proibido de negociar transferências e de vender bilhetes para jogos em Stanford Bridge - no próximo sábado, contra o Middlesbrough, o silêncio poderá reinar nas bancadas.
Havertz, confrontado com este cenário sancionatório, admitiu que o universo blue está a sentir adversidade, mas assegurou que os jogadores de Thomas Tuchel estão prontos para ir à luta e dar alegrias aos adeptos do emblema de Londres.
"A situação não é fácil para jogadores, clube e adeptos. O que podemos fazer é jogar bom futebol e tentar dar um sorriso aos adeptos. Mostrámos, no fim de semana passada [vitória, por 1-0, sobre o Newcastle], que podemos lidar com estas situações. Temos de concentrar-nos nos jogos", juntou o avançado germânico.
As recentes limitações impostas pelo governo do Reino Unido ao Chelsea, como punição pela proximidade de Abramovich ao presidente russo Vladimir Putin, deverão ser levantadas assim que o processo de venda do clube esteja concluído.
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