Declarações de Rodri, médio defensivo do Manchester City, que defronta o Inter no sábado (20h00) na final da Liga dos Campeões, em entrevista ao jornal AS.
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Imagina-se a vencer a Champions? "É um sonho, evidentemente, mas não penso muito nisso, tal como faço em cada vez que temos uma possibilidade de ganhar algum título. Penso em como vai ser o jogo, na vontade de jogá-lo... Oxalá que corra bem".
Mostrou-se a alto nível nas meias-finais, diante do Real Madrid: "Tinha muitas dúvidas de como ia chegar a nível físico. Este ano foi muito exigente para mim quanto à carga de minutos. Agora, no entanto, é o momento em que estou no meu melhor. Estou contente com o meu trabalho de recuperação, com o nível coletivo, em como me senti dentro de campo tanto na primeira como na segunda mão. A equipa esteve em grande nível".
O Manchester City está obcecado com o triplete que poderão celebrar, caso vençam? "Seria bonito e histórico. Em Inglaterra, só o United o conseguiu [1998/99], o rival da nossa cidade. Não é só ganhar a Champions, o triplete é impressionante. Vamos passo a passo. Ainda nos falta este último título, pelo qual lutámos muitíssimo. Chegamos no melhor momento e este ano mudámos algumas coisas na nossa forma de jogar. Chegaram figuras importantes à equipa e tivemos de nos adaptar. O nível já estava aqui, mas não tanto a regularidade dos resultados. Conseguimos ser muito sólidos, tanto na defesa como no ataque".
O favoritismo do City poderá ser uma desvantagem? "Nós nunca ganhámos a Champions e é a segunda vez que chegamos à final. As finais ganham-se pela equipa que faz melhor as coisas. Sabemos como eles são: muito competitivos, inteligentes e têm uma maneira de jogar que vai requerir muita paciência e concentração. São armas diferentes das nossas. Há que saber jogar a partida".
Como é Haaland? "Para começar, tem 22 anos, o que às vezes as pessas se esquecem. As suas preocupações são as de um rapaz de 22 anos, mas é supernormal. Conta com a capacidade natural, mental e física de estar sempre bem. Isso permite-lhe manter a compostura em campo e, para além disso, é um vencedor e alguém muito agressivo no jogo, com o seu 'Venho por ti', 'Vou voltar', 'Vou contra ti'... Lembra-me um pouco o que vivemos com Cristiano e Messi. Essa fome: 'Quero outro golo, e outro, e outro'. O melhor disso não são os golos, é que contagia. Ter jogadores com esse estilo é impressionante".
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