Pedro Farrim recorda o dia em que estava a fazer uma sesta, recebeu um telefonema para assinar pelo V. Guimarães e... continuou a dormir. Certo é que foi e gostou.
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Começou no Amora, jogou no Benfica e no Belenenses, e mudou-se mais tarde para Guimarães, onde deu nas vistas e assinou pelo Chievo. Pedro Farrim conta os pormenores de todos os passos da ainda curta carreira. O Pedro Farrim é de Almada, tem 20 anos, já viajou do sul para o norte de Portugal e agora está em Itália.
Como explica esse trajeto?
Apesar de só ter 20 anos, a minha vida já dava um livro [risos]. Comecei a jogar no futebol de rua com os meus amigos e um dia vi um papel a anunciar os treinos de captação no Amora. O meu pai disse-me para eu experimentar, porque o que mais gosto de fazer na vida é jogar futebol. Fui lá com oito anos, as coisas correram bem e fiquei logo na equipa dos mais velhos. No segundo ano marquei 20 golos e, como fiz uma grande época, chamei à atenção do Benfica. Fui para lá um ano, cresci imenso como jogador, mas não joguei tanto como podia ter jogado. Apareceu o Belenenses, uma boa equipa e fui para lá.
As coisas correram bem no Belenenses?
Correram muito bem naqueles anos todos, fui capitão e tínhamos um espírito de equipa muito forte, um verdadeiro espírito de família.
Como surge o convite do V. Guimarães?
Um dia estava a dormir uma sesta e recebi uma mensagem de um senhor que é observador do V. Guimarães. Ele disse que queria falar comigo e com o meu pai para eu assinar pelo Vitória. Virei-me para o meu pai e disse: "Estes gajos são malucos. Algum dia vou para o norte?" E continuei a dormir.
Então como vai para o V. Guimarães?
Falei com o meu empresário, as coisas foram acontecendo e quando dei por mim já estava em Guimarães, a 300 quilómetros de casa, com 15 anos e longe da minha família. Sem dúvida que foi das melhores experiências que tive, porque cresci imenso. Depois surgiu o convite para vir para Itália.
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