Gueye recusou defender a homossexualidade e no Senegal o gesto foi... celebrado
Na jornada 37 da Ligue 1, o médio do PSG recusou ir a jogo com uma camisola de apoio à causa LGBT
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No dia 17 de maio foi celebrado o Dia Mundial contra a Homofobia e, em jeito de comemoração, todas as equipas da Ligue 1 foram a jogo na jornada 37 com uma camisola alusiva à causa LGBT.
Quem não ficou satisfeito com a ideia foi Idrissa Gueye, médio de 32 anos do PSG, que recusou jogar com essa camisola, num gesto que, de acordo com o jornalista Bacary Cissé, foi visto como heroico no Senegal, onde a homossexualidade é condenada com uma pena que pode chegar aos cinco anos de prisão.
"Culturalmente, ninguém teria compreendido se ele tivesse feito algo diferente. Ele não é o único. Gueye tem o apoio de todos os senegaleses, de todos os africanos. Ele foi encarado como um herói no Senegal, claro. Para nós, Gueye é um herói. Se tivesse feito o oposto, o que é que teríamos dito? Teríamos ficado bem mais surpreendidos", explicou o jornalista senegalês à rádio RMC Sport.
Recorde-se que a atitude de Gueye gerou enorme controvérsia na França, tanto que o presidente do Senegal, Macky Sall, foi mesmo obrigado a defender o jogador nas redes sociais.
Já o PSG não se pronunciou acerca do caso, com o jornal Le Parisien a garantir que o clube decidiu não defender Gueye devido a não ter sido a primeira vez que o jogador tomou esta decisão.
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