"Gostaria de não estar sempre a olhar para os pés para ver se o peixe pica"

A pensar nos lugares no meio da tabela em 2025/26, sublinha que no emblema que orienta é proibido cometer erros, nomeadamente a nível financeiro nos investimos a realizar.

Após evitar a descida na época passada, quais são os objetivos do Wolverhampton para 2025/26?
—Gosto de ter os pés bem assentes na terra. A perspetiva a curto prazo é ter uma equipa o mais competitiva possível no sentido de competir em todos os jogos da Premier League, uma liga muito forte, que nos permita andar no meio da tabela sem termos de estar sempre a olhar para o fundo da tabela, preocupados com os lugares de descida. Gostaria na próxima época de ver o nosso Wolverhampton em posições no meio da tabela e a morder alguma coisa acima, e não estar sempre a olhar para os pés para ver se o peixe pica.

Pode alcançar a Europa, onde o clube só chegou uma vez neste século e pelas mãos de Nuno Espírito Santo?
—Não estamos preparados ainda. Não quer dizer que se as coisas forem feitas com planeamento... Num clube como o nosso não se podem cometer erros. Não temos dinheiro para desperdiçar, não podemos trabalhar alvos. Temos de definir muito bem aquilo de que precisamos, ter uma ideia clara de jogo e procurar os jogadores que encaixam nessa ideia, jogadores de carácter, que tenham de facto muita vontade de chegar à Premier League, que queiram provar a sua qualidade na competição e que percebam Wolverhampton como uma cidade para trabalhar. Porque não há mais nada além do trabalho. É bonito, estamos no campo, mas não há propriamente muitas coisas para ver. Aquilo é mesmo para trabalhar. E, com base nesse tipo de jogador, formar uma estrutura forte e ir construindo a base para, de facto, um dia poder lutar por mais alguma coisa. Neste momento, para mim, há que estabilizar o clube a meio da tabela. É isso que eu vejo na próxima época.