Gonçalo Ramos prestes a igualar no PSG o número de golos que marcou pelo Benfica

Gonçalo Ramos marcou contra o Metz
AFP
Avançado português ficou, pela equipa parisiense, a um golo dos 41 que apontou em três épocas no Benfica. Com vista à final da Taça Intercontinental, o PSG poupou vários titulares, como João Neves e Nuno Mendes, mas reconquistou a liderança da Ligue 1, à condição, com uma vitória por 3-2 em Metz.
Gonçalo Ramos apontou no sábado o 40.º golo pelo Paris Saint-Germain, a lançar a equipa parisiense para um triunfo em Metz por 3-2, resultado que a recoloca na liderança da Ligue 1, ainda que à condição: o Lens pode voltar ao primeiro lugar caso derrote hoje o Nice.
O avançado internacional português de 24 anos foi o autor do primeiro golo do encontro, aos 31 minutos, na sequência de um canto. O sul-coreano Lee Kang-In cruzou da direita e, na zona central, Ramos saltou mais alto do que Traoré, atirando de cima para baixo e levando a bola a entrar junto à base do poste.
Este foi o seu oitavo golo de cabeça de entre os 40 apontados nos parisienses. Sete foram de grande penalidade, nove em remates de pé esquerdo e os restantes 16 em remates de pé direito. Dissecando um pouco mais estes números, constatamos ainda que, com este tento, Ramos ficou a um de igualar o registo de remates fatais conseguidos no Benfica.
Aliás, os registos entre um e outro emblema são muito semelhantes, o que indica assinalável regularidade: se nas águias somou 41 golos e sete assistências em 106 jogos, no PSG, em apenas mais duas partidas (108), soma os tais 40 tentos e o mesmo número de passes decisivos (7). Diferença substancial reside, sim, no espaço de tempo que precisa de marcar. É que na equipa portuguesa chegou às quatro dezenas em 6314 minutos, à média de um a cada 154 minutos, enquanto no PSG precisa de muito menos tempo para festejar: foram 40 em 4614 minutos, o que significa que marca a cada 115".
E ontem podia até ter marcado mais golos. Numa ocasião fintou o guarda-redes do Metz, mas perdeu espaço de remate; numa outra foi uma boa defesa de Fischer a evitar-lhe o sucesso do remate. Ndjantou (39") e Doué (63") marcaram também para o PSG, com Deminguet (42") e Tsitaichvili (81") a faturarem pelo Metz.
Tudo isto numa partida em que o treinador Luis Enrique geriu o plantel a pensar na final da Taça Intercontinental, a realizar na quarta-feira frente ao Flamengo. Vitinha, que envergou a braçadeira, foi o outro português a jogar de início, enquanto o médio João Neves e o defesa Nuno Mendes, no banco, foram poupados para a final que pode dar o sexto (!) título deste ano civil ao PSG.
