Internacional português relembra os maus momentos que passou esta época
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Gonçalo Guedes foi operado a uma lesão abdominal em finais de 2018, o que o obrigou a parar durante cerca de dois meses. A posterior recuperação não foi fácil, conforme conta o atleta do Valência esta quarta-feira ao jornal "Marca", numa entrevista em que se mostra convicto em provar a sua qualidade na esquerda do ataque.
"Joguei com dores e fiz de tudo para estar bem. Não queria deixar a equipa sem a minha ajuda. Por isso tentei, mas chegou a um ponto em que já não aguentava mais", confessa, sobre as semanas anteriores à operação, em meados de dezembro.
"Quando descansava bem, também conseguia treinar bem, mas no fim dos jogos doía-me bastante. Chegou a uma altura em que nos decidimos pela operação", prossegue.
"Com a lesão estava desanimado. Depois, o regresso também não foi fácil. Pensava que seria mais fácil recuperar e sofri muito, mas com o apoio de todos, da minha família e dos meus companheiros, consegui dar a volta por cima. Não fiz uma temporada como desejaria, mas temos que enfrentar as dificuldades como elas são", declarou com frontalidade um avançado que apontou oito golos desde o regresso, ou seja, neste ano civil de 2019, em que começou a ser utilizado com mais frequência sobre a esquerda do ataque, em vez de atuar na zona central, como acontecia antes.
"O treinador perguntou-me que tal me dava ali [na esquerda] e eu disse-lhe que me dava muito bem, que gosto de ambas as posições. No meio sinto-me com mais liberdade, porque posso mover-me para onde quero, mas assentei na ala esquerda e é aí que quero continuar", acrescentou.