Gianinna Maradona fez várias confissões entre redes sociais e uma entrevista telefónica a um programa cor de rosa da televisão argentina, chamado Intrusos. "Não tenho o novo número do meu pai", revelou, como claro indicador da má relação entre o antigo craque e a sua família
Corpo do artigo
Há dias Diego Maradona deu os parabéns à filha Dalma, agora atriz, através de uma mensagem nas redes sociais na qual aproveitou para se atirar à mãe, com a qual tem um diferendo em tribunal e da qual já se divorciou, e o caldo no seio da família Maradona entornou. O antigo craque é agora o treinador do Dorados de Sinaloa, no México, mas pelos vistos nem sequer fala com as filhas que cresceram a ver o pai constantemente em clínicas ou a consumir cocaína. Gianinna, uma das filhas, escreveu nas redes sociais sobre o pai e concedeu uma entrevista telefónica de uma hora ao programa Intrusos, da televisão argentina, e as revelações dramáticas e bocas ao pai foram a nota dominnante.
"A Dalma entrou na casa de banho e o meu pai estava a drogar-se. Ninguém se pode colocar no nosso lugar. Não o digo como vítima, porque estou orgulhosa da minha família. O meu filho Benjamin está sempre a ver vídeos de jogadas do meu pai. Viu um vídeo no Youtube em que aparecia algo e veio mostrar-me, porque temos uma relação em que pode perguntar-me qualquer coisa e eu explico, sabendo a idade que tem. Não vou mentir-lhe. Tive de contar, expliquei-lhe o que é um vício. Que o tabaco e o álcool são vícios e que há muitas coisas no meio. Expliquei-lhe o que é a cocaína em si e como me tinha afetado enquanto filha. Que isso estava errado. Ele respondeu-me: 'Mas os avós não se enganam'. Então disse-lhe que sim, que os avós e os pais também se enganam, como todos. Contei-lhe dessa maneira", contou, numa conversa na qual se refere ao pai sempre como "o outro".
"Senti que tinha de deixar de lado a dor que certas pessoas me causaram. Não tenho o novo número do meu pai. Não voltei a falar com ele, não entendo a cabeça dele. Há pessoas que te usam e depois esquecem-se que es sua filha, irmã ou conhecida. O tempo de estar triste já passou. Do outro lado o único que recebi foram punhaladas e despreço. Voltou a ser o que nunca deixou de ser. Se me enoja? Não, já não porque deixei de esperar que o outro se comporte como eu, que dou mais do que o que recebo. O outro é simplesmente o outro. Deixei de tentar entender e simplesmente aceitei a realidade. O único que o meu pai pode fazer por nós é ferir-nos", juntou Gianinna.