Galtier nega qualquer ato de racismo: "As pessoas do futebol conhecem-me"
O treinador quebrou o silêncio após ter deixado o comando técnico do Paris Saint-Germain.
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Há pouco mais de dois meses, Christophe Galtier deixou o leme do Paris Saint-Germain, com o clube presidido por Nasser Al-Khelaïfi a contratar o espanhol Luis Enrique para ocupar o seu lugar.
Agora, o antigo timoneiro do emblema "rouge et bleu" quebrou o silêncio, falando ao Canal+, de França. O treinador, de 57 anos, abordou, entre outros temas, um caso da temporada passada, em que, no dia 11 de abril, o jornalista Romain Molina e a RMC Sport revelaram um email, no qual Julien Fournier, principal acionista do Nice, denunciava declarações racistas e islamofóbicas feitas por Galtier durante a época 2021/22.
"É falso, absolutamente falso. As pessoas do futebol conhecem-me, os jogadores conhecem-me e os treinadores conhecem-me. Todos sabemos quem eu sou. É muito difícil de suportar isto, sobretudo porque acho que é injusto", afirmou Galtier, negando qualquer ato de racismo.
Sobre a possibilidade de regressar ao ativo, o técnico natural de Marselha foi claro. "Precisava de me sentar e de analisar a situação. Porém, vejo que, ao fim de dois meses e meio, três meses, queremos voltar. Sou jovem e estou em boa forma. Tenho o direito de sonhar", concluiu.
Ao serviço do PSG, equipa que orientou durante uma temporada, Christophe Galtier conquistou o campeonato francês e a Supertaça de França.