O CEO do Arsenal confirmou a veracidade dos documentos relacionados com a Superliga Europeia.
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Raul Sanllehi, CEO do Arsenal, confirmou esta sexta-feira a veracidade dos documentos revelados pelo Football Leaks, no início do mês, onde referiam que os gunners encetaram negociações para entrar na Superliga Europeia.
No entanto, Sanllehi explicou que o documento apresentado tratava-se apenas de um rascunho e não havia sido assinado por nenhuma das partes envolvidas.
"Temos de ter a certeza de que o Arsenal está sempre na linha da frente de algo que possa acontecer no futuro. Temos, pelo menos, de estar a par e decidir de uma forma responsável se essa é a direção que queremos assumir. Temos de estar lá. Não sucederá num futuro próximo, pois temos um acordo com a UEFA, mas não sei o que o futuru trara", admitiu o CEO dos gunners.
"A forma como foi explicado dá a entender que estávamos a fazer algo secreto, mas não era nada disso. Só houve algo de errado nisto tudo: o terem utilizado a expressão 'o Arsenal assinou o documento'. Nele está o nome do Arsenal, mas também o do Barcelona, mas não há qualquer assinatura e posso garantir isso, pois tratava-se de um rascunho. É um documento real, não o posso negar, mas posso garantir que nunca o vi na minha vida", afirmou, em declarações citadas pelo jornal britânico, Daily Mail.
Recorde-se que o documento revelado pelo Football Leaks tratava-se de um e-mail enviado ao presidente do Real Madrid, Florentino Péresm onde afirmava que o projeto da Superliga estava em andamento com um "acordo premilinar".
O suposto acordo seria assinado pelos presidentes de onze clubes, para a concretização da prova em 2021: Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal, Liverpool, PSG, Juventus, Milan e Bayern. A estes onze seriam acrescentados cinco convidados: Atlético de Madrid, Marselha, Inter, Roma e Dortmund.