Em vez de sete equipas, serão 24 a dar corpo ao Mundial de Clubes da FIFA, que decidiu ainda ter 48 nações representadas Mundial do Catar, mas, precisa negociar com o país organizador para estender a prova a Omã e ao Kuwait.
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Apesar das ameaças de boicote da ECA (European Clubes Association) e do voto contra da UEFA, o Conselho Executivo da FIFA aprovou, esta sexta-feira, alterações ao formato dos mundiais de clubes e de seleções. Ceferin, presidente da UEFA, votou sozinho contra as demais confederações a proposta para passar de sete a 24 os participantes no Mundial de Clubes. Quanto ao de seleções, cresceu de 32 países para 48 - se possível, já em 2022, no Catar. Ambos serão disputados num novo formato, de oito grupos de três equipas, anunciou Gianni Infantino, presidente da FIFA.
A nova versão do Mundial de Clubes está marcada para 2021 (entre 17 de junho e 4 de julho) e prevê a participação dos vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa das últimas quatro temporadas. Caso alguma equipa acumule mais do que um título, será repescada a que se lhe segue no ranking da UEFA. A confederação sul-americana terá seis representantes; as da África, Ásia e da CONCACAF apuram três cada uma, e a Oceania terá uma.
Também o mundial de seleções teve luz verde para aumentar o número de participantes dos actuais 32 para 48, já na próxima edição, marcada para 2022, no Catar. A FIFA garante que, apesar desta alteração, o torneio pode disputar-se nos mesmos 28 dias - entre 21 de novembro e 18 de dezembro, como previsto -, com o sacrifício de dias de descanso. A contrapartida é o lucro: este formato representará mais 350 milhões de euros em direitos de transmissão televisiva.
Esta medida está pendente de conversações entre a FIFA e o Catar. É preciso que o país organizador aceite estender a prova a Omã e ao Kuwait, países que contribuiriam com um estádio cada um para o Mundial2022.