Felipe Mello, médio brasileiro do Inter, confessou que caso não tivesse sido futebolista profissional talvez se tivesse tornado um assassino.
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O futebolista de 32 anos que para além de ter sido internacional brasileiro, representou, entre outros clubes na sua carreira, a Fiorentina, Juventus e Galatasaray admitiu em entrevista à imprensa inglesa que o futebol pode ter-lhe salvo a vida.
"O meu pai tinha que fazer turnos extra regularmente para que nós pudéssemos continuar com a nossa vida, ele fez imensos sacrifícios. Só há pouco tempo é que me apercebi da importância desses sacrifícios. Sem eles eu não tinha chegado onde cheguei.", disse o brasileiro.
"Eu cresci numa das favelas mais perigosas. Havia muita droga e armas por todo lado. Às vezes eu ia para o treino e quando voltava ficava a saber que um dos meus amigos tinha morrido. Eu tive que escolher entre o futebol e uma vida ligada ao crime.", revelou Mello.
"Senão houvesse futebol talvez me tivesse tornado um assassino!"