Novo fair-play financeiro pode arrancar em 2018/19, mas tem de ser aprovado pelo Comité Executivo.
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A partir de 2018/19 as contas dos clubes que joguem provas europeias serão investigadas pela UEFA se tiverem mais de 100 milhões de euros de despesas em relação às receitas. A novidade foi apresentada por Andrea Agnelli (na qualidade de presidente da ECA - Associação Europeia de Clubes), mas à condição, uma vez que, para entrar em vigor, a medida terá de ser aprovada pelo Comité Executivo da UEFA.
As futuras novas regras de fair play financeiro ainda estão em fase evolutiva e não foram avançados mais pormenores sobre as mesmas, mas sempre que o prejuízo seja superior a 100 milhões a UEFA poderá "pedir explicações" aos infratores, segundo garante a Agência EFE. "O objetivo é aumentar a transparência", afirmou Agnelli, que também é presidente da Juventus e que anunciou ainda o objetivo de aumentar o período de férias dos jogadores no defeso, reajustando o calendário.
Outra intenção é a de introduzir o VAR (videoárbitro) nas competições europeias, mas não antes de 2020. "Temos de respeitar os timings porque a medida será válida para todas as federações da UEFA, mas estamos otimistas que seja efetivo a partir de 2020", assinalou Agnelli.
Portugal tem na ECA representantes do Benfica (4), FC Porto (1), Sporting (1) e Braga (1). Domingos Soares de Oliveira integra o Comité Executivo do organismo.