Marcelino Toral foi substituído por Gennaro Gattuso no comando técnico da equipa francesa, tendo saído numa altura em que também a demissão de Pablo Longoria, presidente do clube, era algo tomado como garantido, apesar de não se ter vindo a suceder.
Corpo do artigo
Marcelino Toral, depois de ter deixado o comando do Marselha em setembro, sendo substituído por Gennaro Gattuso, recordou esta quarta-feira a forma amarga como saiu do clube francês, após ter sido ameaçado por adeptos juntamente com o presidente Pablo Longoria.
Na sequência dessa ocorrência, o treinador espanhol revelou que vários dirigentes, incluindo Longoria, tomaram a decisão de deixar o Marselha, mas voltaram atrás posteriormente, saindo apenas Marcelino.
"Não tomei a decisão [de sair] de forma individual, foi uma decisão geral, em função de comentários absolutamente repreensíveis. Não sei se fui o único ou não, mas quando a decisão foi tomada... Não é que quiséssemos sair, a situação é que era insustentável. Então, tomámos essa decisão. Se Pablo [Longoria], Pedro [Iriondo, diretor estratégico], Stéphane [Tessier, diretora administrativa e financeira] ou Javier [Ribalta, diretor] mudam de ideias, em circunstâncias que desconheço...", afirmou, em entrevista ao jornal L'Équipe..
Ainda sobre a continuidade da direção do Marselha, Marcelino refletiu sobre o que poderá tê-la feito ficar, apesar da contestação de que tem sido alvo: "Existem as responsabilidade de cada um, de não deixarem um clube sem liderança num período em que há jogos e com uma competição em curso, tudo isto mudou a decisão original e eu respeito isso".
Desde a chegada de Gattuso, o Marselha perdeu em casa do Mónaco (2-3), mas empatou com o Brighton na Liga Europa (2-2) e venceu o Le Havre (3-0) na oitava jornada da Ligue 1, onde ocupa o sexto lugar, com 12 pontos, estando a cinco dos monegascos, que lideram o campeonato (17).
17148411
17146436