Jogadores queixam-se de mau planeamento desportivo, expresso nas escassas opções disponíveis.
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Messi foi o primeiro a dar a cara, Piqué juntou-se-lhe uns dias depois e no final do jogo em Nápoles foi Busquets, outro peso pesado do plantel, quem voltou a colocar o dedo na ferida. A Imprensa espanhola juntou tudo, acrescentou ainda Rakitic, e concluiu que há um evidente e ruidoso mal-estar entre os jogadores do Barcelona.
Além do desconforto pela dispensa de Ernesto Valverde, houve tensão pelas palavras de Abidal, que sugeriu terem sido os jogadores a fazer a cama ao ex-treinador, e foi público depois um escândalo com uma empresa contratada pelo clube para gerir a comunicação digital e isso incluía a gestão de contas de redes sociais que diziam mal dos jogadores do próprio clube.
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Agora, a principal crítica centra-se na atabalhoada gestão desportiva, visível na falta de opções destapada pela recente lesão de Dembélé. "O plantel é curto. Infelizmente, a gestão desportiva foi feita assim", vincou Busquets no final do empate em Nápoles. "Além de curto, não temos no grupo jogadores com perfil para atacar pelas alas. Gostamos de jogar por dentro, mas temos de nos reinventar", assinalou ainda o médio.
Rakitic fez coro. "Os responsáveis sabiam que o plantel era curto". Para a visita a Madrid, Quique Setién tem apenas 16 jogadores da equipa principal, incluindo o guarda-redes Neto, o tocado Piqué e o recém-contratado Braithwaite.