Espanha, Bélgica, Áustria, Escócia e Suíça asseguram vaga no Mundial'2026

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Espanha, Bélgica, Áustria, Escócia e Suíça asseguraram esta terça-feira as últimas vagas de qualificação direta da Europa para o Campeonato do Mundo de 2026, ao vencerem os respetivos grupos, juntando-se a Alemanha, Croácia, França, Inglaterra, Noruega, Países Baixos e Portugal.

A Espanha, campeã do mundo em 2010, vai disputar um Mundial pela 17.ª vez, 13.ª seguida, após empatar 2-2 na receção à Turquia, enquanto a Bélgica, terceira classificada em 2018 e quarta em 1986, conquistou a sua 15.ª qualificação, a quarta consecutiva.

Ausentes desde 1998, a Áustria, terceira em 1954 e quarta em 1934, chega pela oitava vez a uma fase final, menos uma do que a Escócia, que também falhou a presença nas últimas seis edições, enquanto a Suíça assegurou a sua 13.ª presença, sexta sucessiva.

Com o apuramento destas cinco nações, contam-se 39 seleções com presença garantida na 23.ª edição do Campeonato do Mundo, a disputar entre 11 de junho e 19 de julho de 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México, 12 da Europa, cujo contingente vai ser de 16 após os play-offs.

Em Sevilha, os espanhóis, atuais campeões da Europa, asseguraram o primeiro lugar do Grupo E com um empate frente à Turquia (2-2), marcando por Dani Olmo (04 minutos) e Mikel Oyarzabal (62), com Deniz Gül (42), do FC Porto, e Salih Özcan (54) a ripostarem.

Samu, também do FC Porto, foi lançado na segunda parte pela roja, campeã do mundo em 2010, que consumou a 17.ª presença, e 13.ª seguida, na maior prova de seleções e continua a acompanhar Alemanha, França e Portugal no quarteto de seleções europeias totalistas de presenças em Europeus e Mundiais - disputaram sete cada - no século XXI.

Além dessas marcas, igualou o recorde de 64 partidas sem perder em qualificações para Campeonatos do Mundo fixado pelo Brasil em 2023, que apenas pode ser batido após o Mundial2030, para o qual já está apurada como coanfitriã, a par de Portugal e Marrocos.

A Espanha desfez o pleno de vitórias na qualificação e fechou com 16 pontos, três acima da Turquia, segunda e relegada para os play-offs, enquanto Geórgia e Bulgária, ambas com três, já estavam eliminadas, tendo os búlgaros batido em casa os georgianos (2-1).

Giorgi Kochorashvili, do Sporting, jogou nos visitantes, que tiveram Nodar Lominadze, do Estoril Praia, no banco, tal como Atanas Chernev, do Estrela da Amadora, nos anfitriões.

A Turquia irá definir o seu futuro em março de 2026, acompanhada por mais 15 seleções, das quais 12 acederam à repescagem por terem sido segundas das suas poules, casos de Albânia, Bósnia-Herzegovina, Dinamarca, Eslováquia, Itália, Kosovo, País de Gales, Polónia, Chéquia, República da Irlanda, que foi oponente de Portugal, e Ucrânia.

Irlanda do Norte, Macedónia do Norte, Roménia e Suécia agarraram as restantes vagas, determinadas pelo desempenho na edição 2024/25 da Liga das Nações e destinadas às equipas abaixo do segundo lugar, sendo que os macedónios até poderiam ter vencido o Grupo J, mas derraparam em Gales (7-1) e viram a Bélgica vencer o Liechtenstein (7-0).

Apostando em Dodi Lukébakio, do Benfica, na segunda parte, os belgas atingiram a 15.ª presença, e quarta seguida, com golos de Hans Vanaken (minuto 03), Jérémy Doku (34 e 41), Brandon Mechele (52), Alexis Saelemaekers (55) e Charles De Ketelaere (57 e 59).

A Bélgica acumulou 18 pontos, contra 16 do País de Gales e 13 da Macedónia do Norte, que sofreu por Harry Wilson - dois dos seus três golos foram de penálti -, David Brooks, Brennan Johnson, Daniel James e Nathan Broadhead, sendo que Bojan Miovski reduziu.

O já eliminado Cazaquistão foi quarto, com oito pontos, e o Liechtenstein ficou a "zeros".

Na poule C, a Escócia festejou o regresso aos Mundiais 28 anos depois com um êxito caseiro perante a Dinamarca (4-2), selado no fim pelos suplentes Kieran Tierney (90+3 minutos) e Kenny McLean (90+9), que faturou do meio-campo, rumo à nona presença.

Antes, Rasmus Hojlund (57), de grande penalidade, e Patrick Dorgu (82) tinham reagido aos golos de Scott McTominay (03), com um pontapé acrobático, e Lawrence Shankland (78), num jogo em que os nórdicos lançaram de início Morten Hjulmand, do Sporting, e Victor Froholdt, do FC Porto, e viram Rasmus Kristensen ser expulso depois do 1-1 (62).

A Escócia totalizou 13 pontos, contra 11 da Dinamarca, seguindo-se a Grécia, com sete, que já estava arredada e empatou na Hungria com a Bielorrússia (0-0), última, com dois.

Trofim Melnichenko, do FC Porto B, foi chamado pelos anfitriões no segundo tempo, ao contrário de Georgios Vagiannidis, do Sporting, suplente não utilizado do lado helénico.

Um empate no Kosovo (1-1) bastou à Suíça para assegurar a liderança do Grupo B e a 13.ª presença, e sexta seguida, num jogo em que Florent Muslija (74) ripostou o golo de Ruben Vargas (47) pelos helvéticos, que fizeram 14 pontos, três acima dos balcânicos.

A já eliminada Eslovénia foi terceira, com quatro, após empatar na Suécia (1-1), última, com dois, que contou com Gustaf Lagerbielke, do Sporting de Braga, nos minutos finais.

De volta aos Mundiais 28 anos depois, para uma oitava participação, está igualmente a Áustria, cujo comando da "poule" H foi obtido com um empate na receção à Bósnia (1-1).

Sob arbitragem do português João Pinheiro, Haris Tabakovic adiantou os balcânicos (12 minutos), sem Amar Dedić, do Benfica, na ficha de jogo, mas Michael Gregoritsch (78) igualou para os anfitriões, cujo banco incorporou Florian Grillitsch, do Sporting de Braga.

A Áustria contabilizou 19 pontos, seguindo-se a Bósnia, com 17, e a Roménia, com 13 e vitoriosa em casa ante San Marino (7-1), último, a zeros - o Chipre foi quarto, com oito.