José Rodríguez joga em Israel e regressou a Espanha.
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José Rodríguez, médio espanhol de 28 anos do Hapoel Telavive, falou sobre o clima de guerra que se vive atualmente em Israel.
"Em Israel, as pessoas não morreram, foram assassinadas. Não é a mesma coisa. Percebo que, nalgumas guerras, morram inocentes, e faz parte. Mas decapitar crianças...", afirmou o jogador formado no Real Madrid e que já se encontra de volta a Espanha.
"Aqui, não damos a importância que devemos dar a isto, mas temos de dar. Vi vídeos onde dizem que querem ser os donos do mundo, e estamos a falar de terroristas. Israel não está a combater a Palestina, está a combater o terrorismo, que é algo que nos interessa a todos", disse em entrevista ao jornal Marca.
"O problema, e é por isso que estávamos um pouco mais receosos, é que os serviços secretos israelitas estão à frente de todos os outros. O que eles nos dizem é que foram apanhados de surpresa. Quando eles não têm o controlo de alguma coisa, é aí que ficamos com medo, porque eles têm sempre o controlo quando lançam mísseis ou o que quer que seja. Apanhar Israel de surpresa é muito complicado e aconteceu", explicou.
José Rodríguez está de volta a Espanha, mas conta regressar a Israel num futuro próximo. "É claro que quero voltar. Tenho a minha vida toda lá. Sei, com total segurança, que, quando o clube nos disser que temos de voltar, é porque está tudo 100% controlado. Não sabemos o que vai acontecer, mas adoraria voltar, e quero voltar", vincou.
O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como “grupo terrorista” pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel.
Os dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram esta quinta-feira fontes oficiais das duas partes.
Além dos 1.300 mortos em Israel, e segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelita, foram hospitalizadas 3.268 pessoas, das quais 28 em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado,
Do lado de Gaza, adianta o Ministério da Saúde palestiniano, além da morte de 1.354 pessoas, muitas delas civis, somam-se 6.049 feridos em diferentes estados, bem como 31 mortos na Cisjordânia, onde também foram contados cerca de 180 feridos.
Segundo o porta-voz do exército de Israel, Richard Hecht, além do número de mortos de ambos os lados, cerca de 1.000 milicianos do Hamas foram abatidos durante confrontos com as forças de segurança em território israelita, onde continuam os combates esporádicos, tendo cinco milicianos sido mortos na quarta-feira.