Ex-diretor desportivo do Metz, Carlos Freitas, concorda que Portugal pode vencer o Europeu em França, "mesmo sem um "9" "xpto".
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É notória a ansiedade em França pelo início do Europeu? Percecionou sinais de temor?
-Há muito entusiasmo, um movimento nacionalista forte, mas também alguma preocupação. Depois do choque brutal dos atentados, houve uns dias em que qualquer olhar na rua podia ser suspeito.
Portugal quer ganhar o Europeu. Revê-se no discurso de Fernando Santos?
-Entendo-o. O que falta à Seleção é um grande título. De resto, Portugal tem tudo: grandes jogadores, grandes treinadores, qualidade no trabalho... Não há um ponta de lança "xpto"? Vamos tê-lo. Falo de André Silva, que, se tem aparecido uns meses antes, entraria na reflexão final do selecionador, mas também de José Gomes [Benfica], Areias [V. Guimarães], Rui Pedro [sub-19 FC Porto] ou Gonçalo Paciência, que precisa de uma equipa de ataque continuado. Numa competição curta, com jogadores no auge, é possível ganhar.
Subscreve a lista de 23?
-O menos consensual, o Éder, em França foi eleito melhor reforço de inverno de todas as equipas. Chegará a esta prova no ponto alto da sua motivação, porque lá é bem aceite. É como se estivesse em casa. Há que confiar nele.