Seleção treinada por Carlos Queiroz perdeu, nos penáltis, com o Senegal
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O Egito voltou a ser eliminado pelo Senegal na marcação de penáltis, custando desta feita um lugar no Mundial'2022 à seleção de Carlos Queiroz.
Menos de dois meses depois de perder com a seleção senegalesa na final da CAN, o Egito voltou a ser derrotado nos penáltis.
Depois de um golo de Dia, logo aos três minutos, ter igualado a eliminatória, a decisão chegou apenas nas grandes penalidades. Só Solia marcou para o Egito - que viu Salah falhar o primeiro da série de cinco penáltis -, enquanto Sarr, Dieng e Mané concretizaram para o Senegal.
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Num guião semelhante ao da final da CAN, Mané não falhou a cobrança decisiva e voltou a amargar a vida a Carlos Queiroz, que tem motivos de queixas à conta das dezenas de lasers que atrapalharam os egípcios em todo o jogo
Vindo de uma vitória por 1-0 no Cairo, o Egito de Carlos Queiroz falhou esta terça-feira a presença no Mundial ao cair no desempate por grandes penalidades frente ao Senegal (3-1). Um golo solitário de Dia, logo aos 3', deu aos campeões africanos uma vantagem madrugadora e os faraós, amplamente dominados, só conseguiram sobreviver aos 90' e ao prolongameno graças à inspiração do guardião El-Shenawy.
Tal como na última final da CAN, as duas equipas recorreram aos penáltis para desatarem o nó e, tal como tinha sucedido em Yaoundé, o Senegal foi mais forte com a cobrança decisiva a ser marcada, novamente, por Mané. No entanto, o jogo terminou com muita polémica, pois os jogadores do Egito foram incomodados por dezenas de lasers vindos da bancada durante todo a partida, inclusive na decisão por penáltis. Salah, por exemplo, saiu visivelmente afetado do campo após ter falhado uma das cobranças.